UM POUCO MAIS SOBRE O DOURO

UM POUCO MAIS SOBRE O DOURO

A visão desde o rio para as duas margens é uma experiência única.

A visão desde o rio para as duas margens é uma experiência única.
1678
Designação de Vinho do Porto

A alfândega do Porto faz o primeiro registo de exportação pela barra do Douro, do produto Vinho do Porto.


1703
Tratado de Methuen

Tratado de Methuen, também conhecido como o tratado dos panos e dos vinhos, celebrado entre a Grã-Bretanha e Portugal no reinado de D. Pedro II.

Pelos seus termos, os portugueses comprometiam-se a consumir os têxteis britânicos, até então proibidos, e em contrapartida, os britânicos consumiriam os vinhos de Portugal sendo estes importados com direitos reduzidos ou nulos.
Com três artigos apenas, é o texto mais reduzido da história diplomática europeia.


1756
Primeira região demarcada do mundo

Criada a primeira região demarcada do mundo, no reinado de D. José I, pelo seu primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) no ano de 1756.
Esta região vai ao longo do Rio Douro e seus afluentes, desde Barqueiros (Mesão Frio) até Barca D’Alva, numa área de 250.000 ha.


1791
Demolição do Cachão da Valeira

Conclusão da demolição do Cachão da Valeira, que teve início em 1780, e que permitiu a navegação do Douro até Barca d’Alva e à fronteira com Espanha.


1861
Morre o Barão de Forrester

O escocês Joseph James Forrester, nascido a 27 de Maio de 1809 em Kingston upon Hull foi o percursor de estudos científicos sobre viticultura, cartografia e fotografia no Vale do Douro.

Na sua obra de 1844 “Uma palavra ou duas sobre o vinho do Porto” declarou guerra aos que adulteravam o vinho. Também estudou o oídio da vinha causado pelo Oidium tuckeri e desenhou notáveis mapas do vale do Douro (Mapa do Rio Douro).

Pintou várias aguarelas, e foi autor de O Douro Português e País Adjacente (1848) e de Prize Essay on Portugal and its Capabilities (1859).

Por todo o seu trabalho, foi-lhe concedido o título de Barão, por D. Fernando II, em 1855.

Em 1861 o barco virou-se no Cachão da Valeira e Forrester foi arrastado para o fundo por causa do cinto com dinheiro que levava consigo. O seu corpo nunca foi encontrado. Nessa derradeira viagem, fez-se acompanhar por D. Antónia Adelaide Ferreira, mais conhecida como “Ferreirinha”, que segundo reza a história, não se afogou porque as saias de balão que então vestia, a fizeram flutuar até à margem do Rio Douro. Hoje em dia, depois de construídas algumas barragens, o Cachão da Valeira já não constitui o perigo de outrora para os navegadores do Douro.

Pode contemplar-se a beleza do Cachão a partir de um monte próximo conhecido como “São Salvador do Mundo”.

(fonte: wikipédia)


1865
Notícias de infestação de filoxera no Vale do Douro

Primeiras notícias de infestação de filoxera em Portugal, no Vale do Douro. A filoxera é um inseto originário da América do Norte, que dizimou todas as vinhas na Europa, constituindo-se como a praga mais devastadora da viticultura mundial.

A solução foi fazer com que as vinhas do Douro fossem enxertadas em porta-enxertos provenientes de cepas americanas, resistentes aos danos da filoxera.


1872
Início da construção da Linha do Douro

Início da construção da Linha do Douro, com início no Porto, após decisão governamental de 1867.


1880
A Linha do Douro chega ao Pinhão

A Linha do Douro chega ao coração da região demarcada do vinho do Porto.


1887
A Linha do Douro chega a Barca D’Alva

A Linha do Douro chega a Barca D’Alva através de 35 pontes e 23 tuneis.


1896
Falecimento de D. Antónia Ferreirinha

D. Antónia Adelaide Ferreira nasceu em Godim, Peso da Régua a 4 de Julho de 1811 e morreu na mesma localidade a 26 de Março de 1896). Mais conhecida por A Ferreirinha, foi uma empresária portuguesa do século XIX.
Ficou conhecida por se dedicar ao cultivo do Vinho do Porto, e pelas notáveis inovações que introduziu. A sua família era muito abastada, possuía muito dinheiro e vinhas. O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e esbanjou grande parte da fortuna.

D. Antónia teve dois filhos: uma menina, Maria de Assunção, mais tarde Condessa de Azambuja, e um rapaz, António Bernardo Ferreira. Ficou viúva aos 33 anos de idade tendo despertado nela uma verdadeira vocação de empresária.

Sabe-se que a Ferreirinha, como era carinhosamente conhecida, se preocupava com as famílias dos trabalhadores das suas terras e adegas. Apoiada pelo administrador José da Silva Torres, mais tarde seu segundo marido, Antónia Adelaide Ferreira lutou contra a falta de apoios dos sucessivos governos, mais interessados em construir estradas e comprar vinhos espanhóis. Debateu-se contra a doença da vinha, a filoxera e deslocou-se a Inglaterra para obter informação sobre os meios mais modernos e eficazes de combate a esta peste, bem como processos mais sofisticados de produção do vinho. A Ferreirinha investiu em novas plantações de vinhas em zonas mais expostas à radiação solar, sem abandonar também as plantações de oliveiras, amendoeiras e cereais.

A Quinta do Vesúvio, uma das suas muitas propriedades, era por ela percorrida e vigiada de perto. No ano de 1849 a produção vinícola era já de 700 pipas de vinho. Mercê de bons acordos, grande parte dos vinhos foi exportada para o Reino Unido, ainda hoje o primeiro importador de Vinho do Porto.

Quando faleceu em 1896 deixou uma fortuna considerável e perto de trinta quintas. Do Douro para o mundo passou a lenda da sua tenacidade e bondade.

(fonte: wikipédia)


1971
Barragem de Carrapatelo

Concluída a Barragem de Carrapatelo com uma eclusa de navegação de 35,0 metro de desnível.


1973
Barragem de Bagaúste

Concluída a Barragem de Bagaúste com uma eclusa de navegação de 28,5 metro de desnível.


1976
Barragem da Valeira

Concluída a Barragem da Valeira com uma eclusa de navegação de 33,0 metro de desnível.


1983
Barragem do Pocinho

Concluída a Barragem do Pocinho com uma eclusa de navegação de 22,0 metro de desnível.


1986
Barragem de Crestuma-Lever

Concluída a Barragem de Crestuma-Lever com uma eclusa de navegação de 13,9 metro de desnível.