A alfândega do Porto faz o primeiro registo de exportação pela barra do Douro, do produto Vinho do Porto.
UM POUCO MAIS SOBRE O DOURO
A visão desde o rio para as duas margens é uma experiência única.
Tratado de Methuen, também conhecido como o tratado dos panos e dos vinhos, celebrado entre a Grã-Bretanha e Portugal no reinado de D. Pedro II.
Pelos seus termos, os portugueses comprometiam-se a consumir os têxteis britânicos, até então proibidos, e em contrapartida, os britânicos consumiriam os vinhos de Portugal sendo estes importados com direitos reduzidos ou nulos.
Com três artigos apenas, é o texto mais reduzido da história diplomática europeia.
Criada a primeira região demarcada do mundo, no reinado de D. José I, pelo seu primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) no ano de 1756.
Esta região vai ao longo do Rio Douro e seus afluentes, desde Barqueiros (Mesão Frio) até Barca D’Alva, numa área de 250.000 ha.
Conclusão da demolição do Cachão da Valeira, que teve início em 1780, e que permitiu a navegação do Douro até Barca d’Alva e à fronteira com Espanha.
O escocês Joseph James Forrester, nascido a 27 de Maio de 1809 em Kingston upon Hull foi o percursor de estudos científicos sobre viticultura, cartografia e fotografia no Vale do Douro.
Na sua obra de 1844 “Uma palavra ou duas sobre o vinho do Porto” declarou guerra aos que adulteravam o vinho. Também estudou o oídio da vinha causado pelo Oidium tuckeri e desenhou notáveis mapas do vale do Douro (Mapa do Rio Douro).
Pintou várias aguarelas, e foi autor de O Douro Português e País Adjacente (1848) e de Prize Essay on Portugal and its Capabilities (1859).
Por todo o seu trabalho, foi-lhe concedido o título de Barão, por D. Fernando II, em 1855.
Em 1861 o barco virou-se no Cachão da Valeira e Forrester foi arrastado para o fundo por causa do cinto com dinheiro que levava consigo. O seu corpo nunca foi encontrado. Nessa derradeira viagem, fez-se acompanhar por D. Antónia Adelaide Ferreira, mais conhecida como “Ferreirinha”, que segundo reza a história, não se afogou porque as saias de balão que então vestia, a fizeram flutuar até à margem do Rio Douro. Hoje em dia, depois de construídas algumas barragens, o Cachão da Valeira já não constitui o perigo de outrora para os navegadores do Douro.
Pode contemplar-se a beleza do Cachão a partir de um monte próximo conhecido como “São Salvador do Mundo”.
(fonte: wikipédia)
Primeiras notícias de infestação de filoxera em Portugal, no Vale do Douro. A filoxera é um inseto originário da América do Norte, que dizimou todas as vinhas na Europa, constituindo-se como a praga mais devastadora da viticultura mundial.
A solução foi fazer com que as vinhas do Douro fossem enxertadas em porta-enxertos provenientes de cepas americanas, resistentes aos danos da filoxera.
Início da construção da Linha do Douro, com início no Porto, após decisão governamental de 1867.
A Linha do Douro chega ao coração da região demarcada do vinho do Porto.
A Linha do Douro chega a Barca D’Alva através de 35 pontes e 23 tuneis.
D. Antónia Adelaide Ferreira nasceu em Godim, Peso da Régua a 4 de Julho de 1811 e morreu na mesma localidade a 26 de Março de 1896). Mais conhecida por A Ferreirinha, foi uma empresária portuguesa do século XIX.
Ficou conhecida por se dedicar ao cultivo do Vinho do Porto, e pelas notáveis inovações que introduziu. A sua família era muito abastada, possuía muito dinheiro e vinhas. O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e esbanjou grande parte da fortuna.
D. Antónia teve dois filhos: uma menina, Maria de Assunção, mais tarde Condessa de Azambuja, e um rapaz, António Bernardo Ferreira. Ficou viúva aos 33 anos de idade tendo despertado nela uma verdadeira vocação de empresária.
Sabe-se que a Ferreirinha, como era carinhosamente conhecida, se preocupava com as famílias dos trabalhadores das suas terras e adegas. Apoiada pelo administrador José da Silva Torres, mais tarde seu segundo marido, Antónia Adelaide Ferreira lutou contra a falta de apoios dos sucessivos governos, mais interessados em construir estradas e comprar vinhos espanhóis. Debateu-se contra a doença da vinha, a filoxera e deslocou-se a Inglaterra para obter informação sobre os meios mais modernos e eficazes de combate a esta peste, bem como processos mais sofisticados de produção do vinho. A Ferreirinha investiu em novas plantações de vinhas em zonas mais expostas à radiação solar, sem abandonar também as plantações de oliveiras, amendoeiras e cereais.
A Quinta do Vesúvio, uma das suas muitas propriedades, era por ela percorrida e vigiada de perto. No ano de 1849 a produção vinícola era já de 700 pipas de vinho. Mercê de bons acordos, grande parte dos vinhos foi exportada para o Reino Unido, ainda hoje o primeiro importador de Vinho do Porto.
Quando faleceu em 1896 deixou uma fortuna considerável e perto de trinta quintas. Do Douro para o mundo passou a lenda da sua tenacidade e bondade.
(fonte: wikipédia)
Concluída a Barragem de Carrapatelo com uma eclusa de navegação de 35,0 metro de desnível.
Concluída a Barragem de Bagaúste com uma eclusa de navegação de 28,5 metro de desnível.
Concluída a Barragem da Valeira com uma eclusa de navegação de 33,0 metro de desnível.
Concluída a Barragem do Pocinho com uma eclusa de navegação de 22,0 metro de desnível.
Concluída a Barragem de Crestuma-Lever com uma eclusa de navegação de 13,9 metro de desnível.